Lula apresenta PAC em Lisboa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a presença de altos executivos europeus na primeira Cúpula Empresarial Brasil-União Européia para destacar as potencialidades de investimento que se abrem no Brasil com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "O PAC, que lancei em janeiro último, apresenta uma radiografia de oportunidades, sobretudo no setor de infra-estrutura", afirmou a empresários e autoridades das duas regiões na mesa redonda que encerrou o encontro, na Feira Internacional de Lisboa.
''Não existe mágica em economia e muito menos mágica em investimentos. As pessoas vão atrás de oportunidades. Nós vamos continuar oferecendo as oportunidades", ressaltou. O presidente também defendeu a reforma tributária como forma de tornar o país ainda mais atrativo para investimentos nacionais e estrangeiros. E destacou que o governo já fez isenções equivalentes a quase U$ 15 bilhões de dólares, sobretudo nos setores que o governo queria tornar mais competitivos, como a da construção civil.
''Eu queria dizer aos empresários europeus que a reforma tributaria é uma das coisas mais difíceis de ser feitas não apenas no Brasil, mas em qualquer pais do mundo", afirmou em resposta ao presidente da BusinessEurope (entidade empresarial européia), Ernest Antoine Sellière, que havia perguntando, no começo do encontro, quando o Brasil faria a a simplificação fiscal e introduziria a taxa sobre valor agregado agregado. Mas se mostrou otimista: "A impressão que eu tenho é que nós nunca tivemos a oportunidade que temos hoje para votar a reforma tributária".
Mas o presidente não vendeu apenas o Brasil ao empresariado europeu. Lula também foi porta-voz do potencial de negócios dos vizinhos sul- americanos. Sutilmente, mandou um recado para aqueles que duvidam do processo de integração sul-americana. "Os países da região partilham o mesmo em favor do desenvolvimento com justiça social. Nosso comércio e investimento intraregionais estão crescendo aceleradamente", destacou.
"São numerosas e significativas a sobras de integração física e energética em curso que abrirão novos mercados no interior do continente e facilitarão os contatos com a Europa e outras regiões." O presidente também fez um convite aos empresários europeus: "Convido todos os presentes a examinar com atenção o crescente dinamismo do Mercosul e da União Sul-Americana de Nações".
Fonte : Agência Brasil
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